5 coisas que a estrada me ensinou sobre a minha profissão como blogueiro

Por Ricardo Freire |

Estou devendo há séculos uma pensata aqui para o site da brava ABBV. Vou aproveitar o gancho do 1º de maio, Dia do Trabalho, para algumas reflexões sobre uma profissão que eu ajudei a inventar. No dia 30 de agosto de 2005, depois de várias tentativas, larguei de uma vez por todas um empregão em publicidade para cair na estrada. Quer ser blogueiro de viagem? (©Roberta Sudbrack)

          1. Você nunca vai ser mais importante que o seu conteúdo

Por mais que você se ache a última websubcelebridade careca do pacote, blogar só vai poder virar sua profissão no dia em que o seu blog passar a ser visitado majoritariamente por gente que nunca ouviu falar de você. Não me entenda mal: se você estiver trabalhando direito, cada vez mais gente vai saber quem você é e procurar especificamente as suas dicas. Mas a quantidade de gente procurando informações de viagem na internet é infinitamente maior do que a fatia de público que pode conhecer alguém como você e eu, que não fazemos parte do elenco de Caras. (Hoje em dia, uma parcela consistente dos perguntadores no Viaje na Viagem acha que o dono do site é um sujeito que eles chamam de “o Bóia”.) Antes essas pessoas passavam na banca; hoje elas passam no Google. Ter um conteúdo que responda às perguntas feitas pelas pessoas que não te conhecem é a chave para blogar profissionalmente sobre viagem.

……….2. Nossa função: 10% inspiração, 90% transpiração (mas não do jeito que você está pensando)

Por mais que você se ache o Grande Guru Peripatético Suma Cum Laude Das Viagens Que São Uma Brastemp, saiba que você só tem a capacidade de inspirar aquela parcela limitada de público composta pelos seus leitores e seguidores fiéis. Não me entenda mal: é maravilhoso (e indispensável!) ter leitores e seguidores fiéis; um blog sem fãs é um blog sem alma. Mas na vida real funcionamos mais na etapa da transpiração: naquele momento em que o candidato a viajante vai checar, comparar e aprofundar informações, angariar segundas opiniões, decidir os finalmentes. Na maior parte das vezes somos procurados na hora de afinar uma viagem mais ou menos definida, que nasceu da pressão social, do anúncio da CVC, da reportagem da Glória Maria, do último Globo Repórter, da nova novela da Globo, do caderno de viagem da semana retrasada, da capa da Viagem & Turismo do mês e – cada vez mais – da oferta de um site de compras coletivas ou da última megapromo que saiu no Melhores Destinos. Outra fatia importantíssima da audiência vem de gente que já fechou negócio e te procura apenas para saber como aproveitar melhor a viagem. Se você estiver trabalhando direito, esse leitor que chegou na fase da transpiração vai procurar você, da próxima vez, ainda a tempo de ser inspirado.

……….3.  A interação mais valiosa é a da caixa de comentários

Eu sempre soube disso – o Viaje na Viagem virou gente em 2006, quando saí do Zip.net e a caixa de comentários do WordPress passou a mandar no conteúdo. O crescimento do blog, porém, tornou estressante a administração dos comentários (para quem responde, é o massacre da internet elétrica). A coisa chegou a um ponto tal em que eu andava distribuindo patadas a torto e a direito, ofendido por gente que perguntava sem ler o texto antes ou não demonstrava o devido respeito para com o Comandante Em Chefe das Forças Armadas Com Malas De 4 Rodinhas E Adaptadores Universais De Tomada. Foi quando caiu a ficha de que a grande maioria dos que iam parar no blog não tinha, e jamais terá, a menor idéia de quem eu seja, ou do que seja um blog (vide item 1, obrigracias). Muita humildade e muita paciência nessa hora. (Se você pegar alguma resposta mal-educada lá no blog, pode ter certeza de que sou eu, cobrindo a folga da Bóia verdadeira, e tendo uma recaída. Mas saiba também que sempre acabo levando um carão dela.) A verdade é que a caixa de comentários pode ser um tesouro para o seu blog. Os leitores mais viajados complementam, corrigem e atualizam as suas informações (sim: para cada destino que você cobrir haverá leitores que sabem muito mais que você). Os pouco viajados fornecem um termômetro dos assuntos que precisam ser abordados, ou de que jeito precisam ser apresentados. É um privilégio contar com esse feedback espontâneo e armazenável. No mundo físico, empresas investem fortunas em pesquisas e grupos de discussão como os que mantemos sem custo. Cultivar a caixa de comentários para além do troca-troca de elogios entre blogueiros dá um trabalhão – mas você ganha um focus group permanente e valiosíssimo, que vira co-autor do seu conteúdo e torna o post ainda mais relevante e buscável.

P.S.: não tente fazer isso no Twitter ou no Facebook…

……….4.  Pouca gente simpatiza com a idéia de que você ganha dinheiro para fazer o que faz

Na blogosfera de língua inglesa, o que não falta são blogueiros que abandonaram tudo para viver na estrada, aproveitando a vida e vivendo do blog. Sinceramente, não sei se temos mercado no Brasil para esse diletantismo remunerado. As pessoas podem até admirar a sua coragem e curtir o seu estilo de vida, mas têm muita dificuldade em lidar com o fato de que viajar incessantemente possa ser uma fonte legítima de renda. Não me entenda mal: não estou dizendo que concordo com isso, estou apenas relatando o que vivo. A cada etapa de profissionalização no Viaje na Viagem senti reações negativas; até hoje existe quem ache que ganhar para blogar é trair a causa dos viajantes e das viagens. Mas eu não me considero um diletante – na verdade, nunca trabalhei tanto na vida (quer ser blogueiro de viagem?). Não estou no ramo de viajar sem parar; estou no negócio de ajudar cada vez mais gente a viajar melhor, publicando conteúdos úteis em português do Brasil que as séries de guias, os portais, os jornais e as revistas ou não produzem ou não põem à disposição na internet – e de quebra, ainda dou assistência técnica na caixa de comentários. Começa a aparecer quem entenda que isso possa ser uma profissão remunerada.

Enquanto não somos idolatrados pelo público geral (acho que nunca seremos), gostaria de pedir aos colegas que não queimassem o filme da classe. Compostura, pessoal. Deslumbrem-se com os destinos, não com os convites. Tentem entender a linha tênue que separa a informação do exibicionismo. Não transformem seus perfis do Twitter num #Grande #Feirão do #Hashtag de #Baciada. (Dica do tiozinho: a geolocalização da foto já faz todo o serviço de divulgação, sem que você precise pesar a mão.) Usem o Instagram para dar carona ao seguidor na sua viagem – não para tentar tornar a sua audiência refém de uma campanha publicitária. A propósito: não tratem suas viagens a convite como campanhas de varejo. (Varejo é outra coisa: se justifica com preço, com promoção, com concurso, com prêmio.) Tuíte, instagrame e facebookeie quando tiver algo bacana para mostrar ou contar, e não porque está na hora de mais uma postagem para atingir o volume combinado. Façam dos seus perfis de mídias sociais uma janela para o mundo, não mais um albinho de Facebook com os melhores momentos da festa. #prontohashtagueei

……….5.   Vai por mim: mais conteúdo, menos buzz

 A sua mídia social mais importante é… o seu blog. Com ele você atinge seus seguidores, seus fãs e mais todo um mundaréu de gente que não te encontraria em nenhuma outra mídia. Porque (vide o item 1 de novo) essa gente não está te procurando: está procurando o teu conteúdo.

Já o seu Twitter, o seu Instragram e o seu Facebook falam apenas com uma elite superviajante. (Desses, o Facebook é o que tem maior potencial para ir além, atingindo também gente fora do nicho.) Quem te segue nas mídias sociais são formadores de opinião de viagem, viajantes obsessivos, consumidores ávidos de informação de viagem. Não é muita gente. Nossos 2, 3, 5, 10, 20 mil seguidores não fazem cosquinha nos trending topics. No universo de blogs de viagem, o único Twitter capaz de influenciar o mercado é o @passagensaereas, com seus 400.000 de followers (e incríveis 2 milhões de fãs no Facebook). Por quê? Porque trabalha com alerta de promoções, e ninguém é besta de querer perder uma promoção.

Tenho uma teoria sobre por que somos relativamente tão pouco seguidos nas mídias sociais. Acho que, fora do nicho dos viajandões apaixonados, que formam o núcleo duro constante da nossa audiência, pouca gente tenha estrutura para receber tanto estímulo de viagem quanto o que produzimos. A capacidade do ser humano de classe média de consumir moda, comida, música ou esporte é infinitamente superior à sua capacidade de consumir viagens. Por isso somos mais procurados pontualmente por um público enorme, mas que se alterna ao longo do ano. Ouço toda hora de gente que me reconhece na rua: “Não viajo sem entrar no seu blog!”. Ainda tô pra ouvir “Vi seu Instagram da Bahia, não me agüentei e vim correndo”.

Por experiência própria, e para não nos esborracharmos perante o mercado publicitário, sugiro maneirar esse esforço de tornar padrão uma pretensa métrica de barulho no Twitter. Multiplicando número de tuítes pelo número de seguidores dos participantes de uma viagem-tuitaço chega-se apenas a um relatório impressionante, cheio de zeros à direita, que o agenciador dos blogueiros vai apresentar à entidade convidante. Mas na vida real está todo mundo falando para as mesmas pessoas, que terão tido a chance de acrescentar mais um destino à sua interminável bucket list.

Não me entenda mal: desde que feito com inteligência e elegância, buzz não faz mal não – sobretudo porque está atingindo formadores de opinião. Só que o buzz tende a evaporar rapidinho. O que interessa é o conteúdo que será produzido na volta. Esse sim é relevante.

Acho que já passei dos 140 caracteres e excedi o meu próprio limite de hashtags. Fico por aqui. E se algum desconhecido te parar na rua e oferecer um “Não viajo sem entrar no seu blog”, isso é conteúdo. Feliz Dia do Trabalho, coleguinhas!

Foto: Svilen Milev | Stock.Xcnhg

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Ricardo Freire é Turista Profissional no Viaje Na Viagem e Diretor de Comunicação da ABBV. 

 

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Respostas de 49

  1. Riq, é por isso que chamamos você de comandante, guru, sábio mestre (ops, esse ainda não, mas em breve sim): você é O cara!

    Inspirando, dando exemplo e orientando toda uma blogsfera de viagens! Sou sua fã!

    Um beijo!

  2. Excelente post!
    Riq sempre tão sensato. O foco no trabalho é que faz o VNV ser o maior portal de viagens no Brasil (na minha opinião). Não é que lá você vai achar tudo que precisa, mas o que não estiver no portal, com certeza, vai estar em um link que vai te levar para onde está a informação.
    Acho que quanto mais pessoas procurarem os blogs de viagem para organizar seus roteiros, mais gente vai achar legítimo a profissão de “blogueiro de viagens”. O tempo que se ganha pesquisando antes de viajar, além de importantíssimo, faz com que a viagem comece antes do embarque (Delícia) e elimina diversas furadas!
    O povo acha que é só oba, oba… mas quem acompanha com mais frequência sabe que rola muito estresse e cansaço também!
    Ainda lembro da expedição Europa do Riq (em 2008 ou 2009, não me recordo ao certo), em que ele escrevia os posts do blog e seus artigos numa parte do dia, saía para fazer “pesquisa de campo na outra metade” = pesquisar diversas formas de se chegar a um mesmo lugar, procurar melhores lugares pra se hospedar, restaurantes… Enfim, não é simplesmente “curtir” o destino durante uma parte do dia. É trabalho sério, que traduz-se no conteúdo de primeira do VNV.
    Dá trabalho! Não é só diversão não. (Juro que esse comentário não era pra ser um post). Me empolguei! Sorry…

  3. Sempre me divirto com seus textos, Freire. Muito espirituoso!
    Adoro ler gente de escrita inteligente.
    Cheguei às gargalhadas aqui com as patadas por causa de gente que comentava sem ler o texto. Me identifiquei com o desespero da situação! 🙂
    Mas blogar é divertido e blogar sobre viagem faz a gente viajar diferente. Tô gostando da experiência e ainda pretendo um dia ganhar na loteria pra poder “viver de viagem”. Rsrsrs… 🙂
    []’s

  4. Texto sensacional, é isso mesmo! O VnV está há tanto tempo na minha vida, que eu nem sei mais viver sem. Acho que não se pode confundir a viagem em si com a finalidade, mas como o meio (de se descobrir tantas coisas e compartilha-las com os leitores) e isso o VnV faz melhor do que qualquer um. Bjo, Comandante!

  5. Por isso te chamamos de comandante e nos espelhamos tanto em você para tentar tocar nosso bloguito!
    Erros e acertos estão sempre no nosso dia-a-dia de blogueiro… é tão difícil conviver com pessoas que só vêm números, ou aqueles que se acham donos da verdade e não respeitam os erros e acertos dos outros!
    Enfim… textos como esse nos enriquecem 🙂
    Valeu!

    1. O Riq, só uma colocação… vejo que mesmo entre os grandes blogueiros internacionais o uso da hashtag no twitter, instagram e facebook, é usado como uma forma de identificar a viagem e até para somar os efeitos que essa “campanha” vai causar, está causando e causou. E sinceramente não penso que seja ruim, já que muita gente nem sabe o que uma hashtag significa (de verdade) #Fato (risos).
      Não vejo mal algum em divulgar o destino nas midias sociais de curto impacto (facebook, instagram e twitter), mas o senso-crítico deve ser o ponto fundamental para que a campanha não caia na palhaçada…

  6. O texto veio muito a calhar para um primeiro de maio, quando em vez de curtir a folga, estou a trabalhar no blog! Há aqui várias dicas de ouro. Quem também é blogueiro sabe bem que não é de graça que o VnV chegou aonde chegou e espero conseguir aproveitar a inspiração e aperfeiçoar também o meu trabalho. Obrigado.

  7. Muito bom seu texto. Não sou blogueira de viagens, sou uma viajante muito aquém de mediana, mas visito seu blog, comento e já me senti maltratada por você por conta de um comentário sobre um hotel em Buenos Aires – você foi meio rude comigo, ou eu achei que foi. Passei um tempo sem ir lá, depois voltei e desculpei, agora estou de bem com você. E tem razão, voltei ao VNV porque é um dos melhores conteúdos sobre viagens que temos na blogosfera. Você é bom nisso, muito bom. Parabéns pelo sucesso, e que ganhe muito bem pelo trabalho que nos presta. Abraço, Vera

  8. Gostei muito do texto! Cheio de dicas e alguns puxões de orelha 🙂

    Não sei se esse ano terá Seminário Viajosfera, mas acredito que o assunto do post tem muita relação com o que abordei no seminário do ano passado e vejo que precisamos conversar muito mais sobre esses temas.

    Algumas vezes a gente vê um blogueiro cometendo erros que nós já cometemos no passado e não acho que seja uma questão de má fé ou algo do tipo. É falta de experiência mesmo, desconhecimento de qual caminho seguir.

    Eu já tô aqui colocando mais trabalho no colo da Elisa, falando em um seminário 2013 🙂 Mas seria ótimo a gente ter mais momentos para trocar essas experiências.

  9. Elisa, eu concordo com o Leo sobre mais um Viajosfera para 2013. Não brigue comigo! 🙂

    Riq, sábias, sábias palavras! Achei ótimo o raciocínio por trás das linhas – para mim, foi como uma excelente bússola em meio a tantos apelos que essa nossa blogosfera recebe.

  10. Texto muito inspirador. Não é fácil blogar sem exibicionismo. Afinal, blog é algo egocêntrico por natureza. Cabe a nós transformar isso em algo útil, com informações que ajudem outros viajantes.

    E concordo com o Leonardo e Clarissa. Não vai ter Viajosfera 2013 ?

  11. Riq, a lucidez sempre presente nos teus textos
    nos faz parar prá pensar.
    Ando sentindo é saudades do humor ( ácido? lúdico? )
    Abçs

  12. Gostei do texto e mais ainda da parte que fala dos numeros no Twitter e FB. Eh uma pena que muitos achem que ter mais seguidores eh mais importante que ter conteudo (estou sem acentos, pessoal. Acho que eh pq eh feriado).

  13. Parabens meu amigo, aquim desde Argentina eu escribo pra felicitar a sua materia, uma amiga bloggera brasilera pasó o link pra mim. Eu fico aprendendo isto de ser blogger de viagems de profisao (desculpa o errado do meu portugues, dá pra entender, nao tanto assim pra falar) e na verdade eu ficaba chateado com perguntas dos que nao leen o conteúdo mais assima, como vocé diz, somos conteúdo. Algums fans temhos e reconhecen pelo nome, ou quando olheam meu carro como logotipo do blog, isso é gratificante, mais tein que trabalhar. As veces deixos meus brazos cair, nao dá grana isto poremo do trabalho que consume, e até custo do servidor quando o site tein visitas. Parebens, saludos e vou ficar mais atento por aquim na rede dos bloggers brasileiros. Saludos desde Argentino que sempre reclama para os pais NAO TER NACIDO NO BRASIL !!! 🙂 Abrazo

  14. Excelente texto!
    Como costumo dizer aqui em casa, o blog é meu trabalho voluntário! Eu não ganho dinheiro com ele, mas dá uma trabalheira! Normal abrir mão das coisas porque preciso blogar.
    Não deixa de ser uma prestação de serviço. Como um guia de viagens freelancer, digital. Mas ainda é difícil o Brasil olhar o problogger como um profissional qualquer.

    Abs

  15. Ótimo texto e ótimas verdades.
    Estava aqui, lendo, lembrando de um livrinho que publiquei em 2002, sobre blogs. Nesse livro afirmei que, um dia, blogueiro ainda viraria profissão. Isso eu acertei.
    Só não previ que surgiria também o blogueiro de viagem. Se alguém me dissesse isso na época, eu diria “que viagem, cara”.
    Sem mais lenga lenga, quero compartilhar uma curiosidade danada que tenho sobre a turma que viaja direto, profissionalmente: quando tiram férias, vocês fazem o quê? Ficam em casa? 😛

    Grande abraço!

    Marcos

  16. Gostei muito do texto, mesmo sendo uma não-blogueira posso gostar, né?
    Desde que conheci o VnV não larguei mais, é sem dúvida o melhor conteúdo de viagens.

  17. Gostei muito, Riq. Sou fã do seu jeito de escrever. E que palavras sábias. Servem como um balde de água fria nas pretensões de muita gente por aí, e não só no ramos dos blogs de viagem, mas do de blogs em geral. Abraços!

  18. Sem duvida um texto que propõe muita reflexão não apenas para os que já são profissionais, mas principalmente para quem como eu está só engatinhando nesse meio ainda, muito mais por prazer de compartilhar e auxiliar as pessoas, do que com pretensão de ganhar alguma coisa, o texto reforça no meu caso, a necessidade de definir melhor a identidade do meu blog, valeu, abraços!

  19. Ricardo, gosto da sua sensatez no que que escreve para a rapaziada dos blogs de viagem. O Seu trabalho inspira, pela boa conduta e pelas boas informações aos viajeiros de plantão. Acho também que o seu tempo de estrada lhe dá autoridade para esse puxão de orelha em quem pensa que já é uma celbridade.

  20. Muito bom! Excelentes a suas conclusões.
    Eu sempre digo, que o meu blog não é um blog de quantidade e sim de qualidade. Eu quero isso mesmo, que os meus leitores sejam de qualidade para curtir o que eu vejo de bom no Porto e arredores!
    Parabéns!

  21. Sábias palavras! Eu como novata no mundo dos blogs já vi tantos artigos sobre como trazer tráfego para seu site, como viver de blog, etc, porque essa nova profissão é muito fantasiada e parece ser muito mais fácil do que é.
    Ainda não tinha lido nenhum post que sugerisse “colocar o pé no freio” das mídias sociais de uma certa forma e focar no conteúdo.
    Ótimo texto como sempre.

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